segunda-feira, 30 de julho de 2012

MALOCA - 45 ANOS


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COMEMORAÇÃO DOS  45 ANOS DA MALOCA

3 DE DEZEMBRO DE 2010


                       
Prezados Senhores e Senhoras,

                            Estamos aqui reunidos para comemorar os 45 anos de atividade da Maloca.
            Quando chegamos do Rio, para morarmos em Teresina, trouxemos nossa Firma, que naquela época se denominava Maloca Arquitetura e Decoração Ltda., visto que o Antonio Luiz trabalhava ainda com ambientação e eu, por possuir o curso de decoração do Clube de Decoradores do Rio de Janeiro, o ajudava nesse setor.
           Depois de algum tempo, por causa de outros afazeres e maior dedicação aos filhos, deixei de atuar nessa área. Assim a Maloca, sem deixar totalmente de lado a decoração, foi devagar se dedicando, prioritariamente, aos projetos de Arquitetura.
            Há oito anos foram incorporados à sociedade da Maloca o nosso genro Pedro Wellington Gonçalves do Nascimento Teixeira, engenheiro e também professor da Universidade Federal do Piauí, e nossa filha Ana Amélia. Com isso a firma passou a ser Maloca Arquitetura e Estruturas Ltda. com maior ênfase nos projetos de cálculo estrutural.
                Agora, Pedro e Ana Amélia estão de mudança para São Paulo onde ele vai lecionar na USP, mas, apesar da distância, continuará dando assistência aos nossos projetos estruturais.
Em 2011 a Maloca entrará em nova fase, ampliando o setor de Arquitetura, com a colaboração de uma recém-formada, a arquiteta Nélcia Beatriz Costa, que, apesar de não ser funcionária da firma, participará de nossas atividades.
             Quando chegamos ao Piauí era intenção do Antonio Luiz reunir clientes, arquitetos e amigos para apresentar a Maloca e assim marcar o nosso início em Teresina, porém, alguns empecilhos, na época, cancelaram essa idéia.
             Agora, com muitos anos de atraso, estamos reunindo todos vocês não mais para apresentar a Maloca, mas, para mostrar um pouco dos trabalhos por ela executados.
            Vale ressaltar que essa mostra só foi possível acontecer pela determinação e dedicação da Nélcia e da Ana Amélia.
            Sentimo-nos felizes em tê-los aqui, colegas da Arquitetura e da Engenharia, clientes e amigos só nos restando agradecer, de coração, por esses anos de convivência e pela presença dos senhores nesse momento festivo.
           
            Muito obrigada.

                                                                                               Palavras proferidas pela sócia Maria Amélia.

                                                                                                                           338
HISTÓRICO


Mudamo-nos para Teresina no dia 18 de abril de 1968; minha esposa, um filho, duas filhas, a sogra e eu, embora, desde 1964 eu já andasse por estas plagas como arquiteto do Banco Nacional de Minas Gerais S.A., o Banco do Guarda-chuva de Magalhães Pinto, época em que vim fazer o levantamento do prédio onde funcionava as Lojas  Rianil de propriedade do senhor Aragão, adquirido pelo Banco que o transformaria em sua primeira agência nesta Capital.
Após a conclusão do projeto retornei a esta cidade com o objetivo de contratar quem o executasse; foi quando fiquei conhecendo o engenheiro Lourival Sales Parente a quem confiei a tarefa, surgindo daí uma grande amizade e tanto ele insistiu no convite para que eu trocasse a minha Cidade Maravilhosa pela sua Cidade Verde que acabei cedendo, após a concordância de minha mulher, naturalmente.
A Maloca foi fundada no Rio de Janeiro, no dia 15 de janeiro de 1965, quando deixei o Banco (dados mais completos no Google: Antonio Luiz Dutra de Araujo – Pesquisa).
Nosso escritório sempre atuou em qualquer área da arquitetura e a relação completa dos trabalhos realizados durante esses quarenta e três anos, mais os executados nos quatro anos que trabalhei como arquiteto do Banco, acham-se gravados num CD.
Quando o arquiteto Marcio de Miranda Lustosa e eu resolvemos criar nosso escritório cuja razão social ficou sendo Maloca Arquitetura e Decoração Ltda., pensamos em escolher um nome relacionado com construção de moradia e a palavra escolhida foi OCA, casa indígena, provavelmente a primeira forma de abrigo construída no Brasil, que ao ser  reproduzida várias vezes, já que nosso pensamento era crescer, resultaria numa MALOCA.
Nosso logotipo é formado por duas OCAS encostadas estilizando o M de Maloca e as letras da razão social são letras desenhadas seguindo as mesmas linhas do logotipo.
Inicialmente nosso escritório funcionou no sétimo andar do Ed. Avenida Central, localizado no Centro da cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente na Av. Rio Branco 156, sala 707.
Ao me mudar para Teresina, após comprar a parte de meu sócio, hoje nosso padrinho de casamento, decidi que faria aqui uma filial da Maloca e já que ia ser construída numa imensa área verde, porque não fazer algo coerente com o nome da firma? Daí a sua forma: os tijolos assentados formando juntas retas verticais representam os paus-a-pique que, unidos, formam as paredes da oca e como cobertura foi usada a palha de carnaúba.
Posteriormente, encerrando as atividades no Rio de Janeiro, passei a filial teresinense para Sede da Empresa.
Hoje, a Casa do Índio já não tem a presença marcante que tinha antes de ser engolida pelas Casas dos Brancos!
Nestes últimos dez anos o mercado imobiliário em Teresina deu um salto para o alto, talvez inspirado por outras Capitais, embora eu ache que ainda poderíamos viver por um bom tempo em nossas casas, em linguagem indígena eu diria, em nossas Malocas.
Acredito que o aumento da violência tenha sido o grande responsável por essa fuga para as alturas, embora eu tenha minhas dúvidas quanto à futura segurança nesses Edifícios,  haja vista, os constantes assaltos que vem ocorrendo em prédios de alto luxo construídos no Morumbi, bairro nobre da Cidade de São Paulo, onde os bandidos vêm fazendo arrastões começando de cima para baixo.
Se compararmos o ritmo acelerado da construção civil existente em algumas cidades brasileiras de grande porte com o ritmo de Teresina, acho até que aqui a marcha tem sido bem mais lenta.  

                                                                    Teresina, 10 de maio de 2008.
                                                                    Antonio Luiz Dutra de Araujo
                                                                                    Arquiteto

sábado, 28 de julho de 2012

NOSSA MALOCA QUERIDA



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MALOCA ARQUITETURA E ESTRUTURAS LTDA.


Em 1965 dois arquitetos, Marcio de Miranda Lustosa e Antonio Luiz Dutra de Araujo decidiram abrir um Escritório para elaboração de projetos arquitetônicos e de decoração tendo por endereço uma sala alugada no Ed. Avenida Central – Av. Rio Branco, 156, sala 707, no centro da cidade do Rio de Janeiro e o nome escolhido foi Maloca Arquitetura e Decoração Ltda., pois, já que pretendiam projetar casas escolheram como símbolo a maloca, conjunto de casas primitivas aqui encontrado pelos portugueses em 1500, residência oficial dos indígenas.
Em 1967, ao aceitar o convite para se instalar em Teresina, Antonio Luiz, adquirindo a parte de Marcio na sociedade, deu início a construção do que seria uma filial de seu escritório no Rio e o terreno escolhido, doação de quem o convidou, que é o atual, naquela época ficava no centro de uma grande área verde.
A zona leste, depois da ponte, possuía algumas quintas nas imediações da antiga Sede do Jóquei Clube e na região onde hoje fica o balão de São Cristóvão, não havia nada.
Agora é fácil descobrir a razão da forma do nosso escritório.
 Já que o nome era MALOCA e o prédio ia ser construído no meio do mato, por que não fazer algo que justificasse o nome?
Com esse pensamento nasceu uma casa de índio estilizada, onde os tijolos assentados formando faixas verticais representam o pau-a-pique das ocas indígenas e a cobertura não poderia ter sido de outro material que não fosse a palha de carnaúba.
Hoje a Maloca, cuja Filial se transformou em Sede com o fechamento do escritório do Rio, tendo trocado na sua Razão Social a palavra Decoração por Estruturas, possui como sócios um arquiteto, Antonio Luiz com sua esposa Maria Amélia, arte educadora (artista plástica), um engenheiro, professor da UFPI, Doutor Pedro Wellington e sua esposa Ana Amélia, minha filha, formada em Agronomia, nossa maquetista e, quem sabe, futura arquiteta.

                                                                 Teresina, 2 de junho de 2010.
                                                                              Antonio Luiz
                                                                           Sócio Administrativo

sexta-feira, 27 de julho de 2012

                        Na praia, em frente da casa, nos encantamos com o espetáculo do nascer do sol!
                                           Esta é a nossa vista: a casa, o jardim, o mar e o céu.
                    Nesta sala de estar assistimos TV, jogamos buraco e através do janelão apreciamos o mar.
                                 Essa é a nossa casa de praia em Rio das Ostras no Estado do Rio

quarta-feira, 25 de julho de 2012

VIDA


                                                                                                                             28

                                        VIDA   
                                                           

Sem dúvida alguma essa é uma das palavras mais importantes do vocabulário universal. Ela traduz a essência de tudo que é belo, é a realidade animada; costumamos até, impropriamente, dizer que certos objetos possuem vida quando capazes de reviver em nós grandes emoções e assim os valorizamos ainda mais.

Vida e Natureza são palavras gêmeas, sem as quais nada existiria. Vida é Deus, "Eu sou o caminho, a verdade e a vida". Foi Ele próprio Quem o disse. Olhe o que está a sua volta, o céu, a luz, as estrelas, o mar, os campos, as flores, os frutos, os animais, a plumagem dos pássaros, os rios, a cachoeira, as crianças, a mulher, a família, ouça o barulho da água que corre entre as pedras, o canto das aves, sinta a brisa suave e o calor do sol. Tudo isso o que é?

Se Deus na Sua infinita bondade nos deu essa vida tão espetacular, cabe a nós defendê-la com muito amor, e aqui surge outro vocábulo do mesmo gabarito. Só com amor chegaremos à Casa do Senhor.

Amemos, portanto, a obra divina, amemos ao próximo como a nós mesmos, amemos as coisas simples, puras e ingênuas, pois a beleza está na simplicidade. Sigamos os conselhos de Deus para que não percamos a esperança e cresça nossa Fé.

Viva a vida com amor no coração, seja simples e puro como a criança, verdadeiro e forte como a Natureza, só assim manterá viva a chama da esperança e a certeza de que um dia será recebido no Reino do Pai, onde sua morada está preparada.

Adquira pois Sabedoria assimilando a Palavra de Deus.
Com o crescimento da sua Fé, encontrará o Caminho.


                                                                                     A. L. 30/1/01

A ESPERANÇA


                                                                                                                                                     24

                         A ESPERANÇA

Deveria ser sempre a última a morrer, mas, infelizmente, para muitos tal não acontece e um dos motivos é a falta da crença.

É preciso esperar com fé, acreditando, pois só quem sabe esperar alcança. Inúmeros são os que se desesperam no meio do caminho e vão desistindo de tudo, até mesmo da vida!

 "Maior que a tristeza por não haver vencido é a vergonha de não ter lutado."
 Sábia frase de Rui Barbosa!

A esperança é, talvez, a arma mais poderosa que Deus nos deu para amenizar os momentos difíceis da nossa existência, pois a vida é a soma de parcelas positivas e negativas, e estas últimas necessitam ser aliviadas para nossa maior felicidade, já que o Senhor nos fez para sermos felizes.

Assim sendo, a esperança em nossas vidas é algo de suma importância e é necessário que reconheçamos seu valor para podermos falar dela aos nossos irmãos que estão sofrendo, a fim de que juntos, consigamos vencer os obstáculos e satisfazer a intenção do Pai.
Podemos definir a vida como sendo a contínua procura em tornar realidade todas as nossas esperanças.
A esperança é pois o maior estímulo da vida, é o seu combustível.
Quando não mais houver esperança, a luz do sol se apagará para sempre.


                                                                                       A. L. 13/1/01

EMOÇÃO


                                                                                                                                                    22

                                   EMOÇÃO


Corpo e alma, assim Deus nos fez, matéria e espírito.

Dizem os estudiosos que no século XXI o homem pensará menos, e isto é péssimo. Se observarmos com atenção, podemos constatar que poucos estão pensando para o benefício da grande maioria.

Nos últimos cinco anos, a tecnologia do século XX, principalmente nas áreas da genética e da informática, tomou grande impulso graças a algumas cabeças que pensam e fazem, enquanto o imenso universo daqueles que pagam para apenas usufruírem cresce de maneira preocupante, tornando-se cada vez mais exigente.

Precisamos acordar e reconhecer a necessidade de melhor valorizar o ato de pensar.
O jovem está cuidando bem do corpo, isto é bom e necessário para a saúde física individual, porém, se cada um desse ao espírito a atenção que dá à matéria, o mundo seria muito melhor.

Há dois mil anos, Jesus veio para nos libertar, ou seja, para romper as amarras que dentro de nós respondia por nossa prisão. A chave do mistério estava escondida na cabeça dos homens. Era, pois, imprescindível que repensássemos a vida, que abríssemos nossas mentes para descobrirmos que dentro dela havia além do consciente, uma outra energia imensurável que mais tarde a Psicologia batizaria com o nome de subconsciente.
 O consciente estava mais relacionado com nosso cérebro e com nossa maneira de pensar no nosso mundo material, enquanto que o subconsciente permanecia virgem dentro de nós e, ainda hoje, com todos os avanços das ciências, desconhecemos 90% dele, daí a importância do pensamento para que um dia possamos nos encontrar e da melhor forma direcionar nosso destino e controlar nossas emoções.

O pensamento é de suma importância; através dele, modificamos a matéria e grandes invenções foram feitas, porém, é fundamental que o pensar não fique desvinculado da emoção e estas se encontram nas coisas simples e belas. É preciso pois valorizar a grande obra do Senhor, a Natureza com toda a vida que nela pulsa e que estão à mostra para nos encantar. É preciso que nos encantemos! A vida sem emoção não teria a menor graça.

Ligados à emoção estão os sentimentos e são eles que enobrecem o homem.
Aquele que não é capaz de se emocionar com seu irmão, com a pureza da criança, ou com a beleza de uma rosa, é um insensível passando por esse mundo sem sentir a vida.

É através da persistência na organização dos nossos pensamentos, que conseguiremos controlar nossas emoções e sentimentos, e a prática dessa sistemática fará com que consigamos motivar nosso próximo a tentar um lugar nesse veículo que sempre terá espaço para mais um, para finalmente atingirmos a plenitude do que Deus pensou para nós.
Aprendamos a viver, e nesse aprendizado  não podemos  nos  esquecer de que 
       
A EMOÇÃO É O TEMPERO DA VIDA!.

                                                                                                                                                   A. L. 6/1/ 2001

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO ARQUITETÔNICO



                                                                                                                                                                       10                                                                                                                 
IMPORTÂNCIA DO PROJETO ARQUITETÔNICO

Se você pretende construir, prepare-se para enfrentar algumas dúvidas que surgirão relativamente aos preços dos projetos. Sim, porque são vários os projetos que uma obra requer e o primeiro deles, o Projeto Arquitetônico, é o básico, pois ele define todos os outros partindo do nada.
Quando o projeto arquitetônico é bem pensado, deve, além de atender as necessidades do cliente, deixar clara e bem definida toda a parte estrutural da obra. O tipo de estrutura a ser adotada, se metálica, de concreto armado ou mista, deverá ser escolhido de comum acordo com o proprietário, necessitando, pois, que o arquiteto explique as vantagens e desvantagens de cada uma. Uma vez definido o sistema estrutural, o arquiteto deverá indicar nas plantas e cortes do seu projeto o posicionamento dos pilares e vigas, de tal forma que esses elementos não venham alterar o resultado arquitetônico por ele imaginado, o que fatalmente acontecerá se esse trabalho ficar a cargo de outro profissional.
No projeto arquitetônico bem detalhado, o arquiteto deve indicar em suas plantas todos os pontos de água e esgoto, desenhando as peças dos sanitários, cozinha e lavanderia, como também, fornecer uma planta com a posição dos pontos elétricos (entrada de luz, locais do medidor e quadro dos circuitos, pontos de luz, tomadas, interruptores, telefones, posição dos aparelhos de ar condicionado), a fim de que, em cima dessas informações, os profissionais de cada área possam fazer seus trabalhos, ou seja, os cálculos da estrutura e das instalações hidráulicas e elétricas.
Outro item de suma importância relativo ao projeto arquitetônico é a especificação dos materiais de acabamento que vão compor a decoração fixa da obra. É um direito do proprietário participar na escolha desses materiais, naturalmente sob a orientação do arquiteto que apresentará opções, para que juntos decidam o que será usado. Não adianta o arquiteto especificar um piso de granito, quando as finanças do dono da obra não permitem mais que um piso de cerâmica.
O custo de um projeto é pois a soma dos custos de vários projetos. E quanto custa cada um deles? O Projeto Arquitetônico tem seu preço definido por uma Tabela de Honorários do Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB, que apresenta duas opções para o cálculo: Reais x m2 ou Percentual sobre o custo da obra. Sem a menor dúvida, a primeira opção é bem mais prática, bastando multiplicar a área da construção pelo valor em R$ indicado na tabela.
O Projeto Estrutural exige um trabalho maior para ter seu custo calculado. O calculista, ao receber um jogo de cópias do projeto arquitetônico, deve apresentar ao dono da obra duas informações: o valor em R$ do seu trabalho e o volume de concreto ou o peso da estrutura metálica que pretende calcular. Por que isso? Porque o melhor projeto estrutural é aquele que, dentro da segurança e respeitando as normas da ABNT, soluciona uma determinada estrutura com a menor quantidade de material. Isso obrigará o calculista a fazer um estudo preliminar a fim de definir esse quantitativo. Tal procedimento permitirá ao dono da obra escolher a melhor proposta que, nem sempre, é a que apresenta o valor em R$ mais baixo, pois o custo final da construção será diretamente proporcional ao material que ela consumirá.
Os Projetos de Instalações, geralmente, têm seus preços calculados multiplicando-se o número de pontos de água ou elétricos por um valor em R$, constante em tabela específica.
A grande vantagem do projeto arquitetônico apresentar a solução estrutural, bem como as indicações necessárias aos cálculos dos projetos de instalações, é permitir ao dono da obra fazer uma pesquisa de preços para a construção, ou seja, uma concorrência entre várias Construtoras que apresentarão suas propostas fundamentadas num mesmo plano básico, já aprovado pelo proprietário e pela Prefeitura Municipal, o que resultará em economia de tempo e dinheiro para todas as pessoas envolvidas.
Cabe aqui uma observação importante: sempre que as entidades ligadas à arquitetura, engenharia ou outros serviços afins possuírem tabelas para determinar custo de projetos, estas devem ser respeitadas, pois isso dará tranqüilidade ao contratado e confiança ao contratante.

                                                                                                                       Antonio Luiz Dutra de Araujo
                                                                                                                                        Arquiteto

PÁGINAS SOLTAS


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                                 PÁGINAS SOLTAS

Sob esse título, tenho feito algumas reflexões, externado pensamentos, feito comentários, cartas e até orações. Nada que seja rico em técnica descritiva ou que envolva conhecimento profundo, digamos que sejam simples escritos sobre como vejo determinados fatos, segundo um ângulo muito pessoal, onde procuro fazer comparações, tirar conclusões, encontrar soluções, enfim, distrair-me um pouco, jogando com as palavras e mostrando o que se passa no meu coração, na minha cabeça, na minha alma.

Assim escrevo para meus filhos, converso com meus pais, defino vocábulos, comento meus sentimentos, falo sobre minha família, meus amigos, nossos valores, sobre acontecimentos que marcaram nossas vidas, até conselho ouso dar e, dessa forma, vou deixando escrito, importantes momentos de meus dias, da mesma forma como num álbum fotográfico colecionamos outro tipo de registro, sem palavras, mas, que entrando pelos nossos olhos, nos proporcionam, como num passe de mágica, o reviver.

Podemos escrever de vários modos, com as mãos, com a cabeça, com o coração ou com a alma. Se usarmos a mão, nossos escritos não passam de meros recados dados automaticamente, sem nenhum sentimento; a escrita feita com a cabeça é própria dos cientistas, dos técnicos ou doutores em alguma coisa; a feita com o coração é rica em sentimento, envolvida pela emoção, mas, quando é a alma que escreve, a mensagem adquire divindade, a atmosfera muda e o ar se impregna de mistério. Essa é a escrita mais difícil de ser encontrada.

Enquanto estou entregue a esse lazer, sinto-me concentrado e busco a melhor forma de me fazer entender, tentando escrever com o coração, procurando transmitir ao leitor um pouco da minha emoção, mas, ao mesmo tempo, preocupo-me em não conseguir vivenciar o que estou escrevendo.
Por isso, quando dialogo com Deus, peço coerência em meus atos, a fim de conseguir viver segundo Seus ensinamentos, fonte de toda minha inspiração.

Para o bom êxito desse meu passatempo, conto com o incentivo dos amigos, com a ajuda de minha companheira Maria Amélia e de minha prima Marília Carneiro, competentes revisoras, a quem agradeço por colocar acentos e vírgulas nas minhas idéias.

                                                                                               Antonio Luiz 6/11/01.