quarta-feira, 25 de julho de 2012

PÁGINAS SOLTAS


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                                 PÁGINAS SOLTAS

Sob esse título, tenho feito algumas reflexões, externado pensamentos, feito comentários, cartas e até orações. Nada que seja rico em técnica descritiva ou que envolva conhecimento profundo, digamos que sejam simples escritos sobre como vejo determinados fatos, segundo um ângulo muito pessoal, onde procuro fazer comparações, tirar conclusões, encontrar soluções, enfim, distrair-me um pouco, jogando com as palavras e mostrando o que se passa no meu coração, na minha cabeça, na minha alma.

Assim escrevo para meus filhos, converso com meus pais, defino vocábulos, comento meus sentimentos, falo sobre minha família, meus amigos, nossos valores, sobre acontecimentos que marcaram nossas vidas, até conselho ouso dar e, dessa forma, vou deixando escrito, importantes momentos de meus dias, da mesma forma como num álbum fotográfico colecionamos outro tipo de registro, sem palavras, mas, que entrando pelos nossos olhos, nos proporcionam, como num passe de mágica, o reviver.

Podemos escrever de vários modos, com as mãos, com a cabeça, com o coração ou com a alma. Se usarmos a mão, nossos escritos não passam de meros recados dados automaticamente, sem nenhum sentimento; a escrita feita com a cabeça é própria dos cientistas, dos técnicos ou doutores em alguma coisa; a feita com o coração é rica em sentimento, envolvida pela emoção, mas, quando é a alma que escreve, a mensagem adquire divindade, a atmosfera muda e o ar se impregna de mistério. Essa é a escrita mais difícil de ser encontrada.

Enquanto estou entregue a esse lazer, sinto-me concentrado e busco a melhor forma de me fazer entender, tentando escrever com o coração, procurando transmitir ao leitor um pouco da minha emoção, mas, ao mesmo tempo, preocupo-me em não conseguir vivenciar o que estou escrevendo.
Por isso, quando dialogo com Deus, peço coerência em meus atos, a fim de conseguir viver segundo Seus ensinamentos, fonte de toda minha inspiração.

Para o bom êxito desse meu passatempo, conto com o incentivo dos amigos, com a ajuda de minha companheira Maria Amélia e de minha prima Marília Carneiro, competentes revisoras, a quem agradeço por colocar acentos e vírgulas nas minhas idéias.

                                                                                               Antonio Luiz 6/11/01.

       

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